25 de dez. de 2012

Solidão Urbana

Postado por Fernando Assis às 21:37 3 comentários
Com o passar dos tempos e o avanço das tecnologias, presenciamos o surgimento de novos problemas. Como vorazes predadores, depressões, estresses e desânimos inexplicáveis nos vigiam das sombras, esperando o momento certo de vulnerabilidade para atacar. Entretanto, não estou aqui para falar destes males do novo mundo. Gostaria de comentar sobre algo que, simplesmente, “percebi”. Não posso classificá-lo como um assunto inédito, muito menos que esta pessoa que vos escreve é o seu descobridor e, como mérito, desejar meu nome para o batismo da “coisa” – assim como ocorrem com as estrelas, espécies novas de animais e até pratos culinários.
As cidades grandes acolhem milhares ou milhões de pessoas. Todos os dias, fatalmente, nos deparamos com pessoas estranhas: na rua, no ônibus, no trabalho ou na faculdade. Tantas almas passam por nós e, estando tão acostumados com isso, sequer olhamos para os rostos daqueles que nos rodeiam. Questão de segurança? Medo? Dizem que os tempos mudam, mas isso é uma grande mentira. As pessoas mudam enquanto o mundo permanece o mesmo.
Aqueles com idade mais avançada são a prova viva disso. Lembro-me perfeitamente que, quando mais novo, as senhoras e os senhores de idade me cumprimentavam na rua ou dentro do transporte público. “Bom dia!”, “Boa tarde, como está frio, não acha?” e “Nossa, será que vai chover hoje” era o que costumava ouvir, não apenas dos mais velhos.
É estranho estar na parada do ônibus ou na fila do caixa de supermercado, rodeado de pessoas e não ouvir algum tipo de interação. Lotações são o exemplo ideal para refletirem sobre a veracidade de meus argumentos. Pessoas sentadas e em pé. Tirando o barulho do motor, temos o Silêncio entre as pessoas desconhecidas. Talvez estejamos construindo um muro para nos isolar dos outros. Estamos provavelmente mais confortados com a distância dos celulares e redes sociais do que com o contato vivo.

Escrito por: Filipe Klimick

16 de dez. de 2012

Brasileiros alienados

Postado por Fernando Assis às 11:56 1 comentários

Domingo de manhã, acordado pelos carros barulhentos ao som do hino do corinthians e eu penso...se esse povo tão fanático por futebol, que sai as ruas pra colocar o som alto, gritar, etc...saísse pra protestar sobre o governo corrupto, ou por exemplo sobre as péssimas condições de trabalho, ou até mesmo sobre a questão da violência contra gays, mulheres, negros, índios.
Se esse povo que gostasse de futebol fosse político, o Brasil já teria virado país de primeiro mundo.

13 de dez. de 2012

Nenhum professor é obrigado a comparecer à escola fora de seu horário de trabalho

Postado por Fernando Assis às 11:44 0 comentários

Nenhum professor é obrigado a comparecer à escola fora de seu horário de trabalho

Mesmo depois do esclarecimento feito por meio do Fax Urgente 42/2009, muitas subsedes continuam buscando informações sobre convocações de professores para ministrarem aulas suspensas pelo Governador (pontes e outros feriados, problemas de falta d’água etc) e outras situações em que se busca obrigar o professor a comparecer na escola fora de seu horário de trabalho. A Secretaria de Legislação e Defesa dos Associados esclarece: 
Aulas aos sábados - A Secretaria de Legislação e Defesa dos Associados, após várias decisões judiciais favoráveis, reafirma orientações sobre aulas aos sábados. 
Entendemos que as aulas aos sábados não são obrigatórias para o professor, ainda que elas constem no calendário escolar, ainda que sejam para repor dias letivos não dados, ainda que sejam destinadas a suprir a necessidade de se completar os 200 dias letivos por conta de feriados e afins. O professor, nos termos do artigo 10 da Lei Complementar 836/97, é admitido para lecionar determinada jornada semanal de trabalho. Se, de segunda até sexta-feira, o docente cumprir a sua carga horária semanal, não há nada que o obrigue a estar presente na escola para cumprir mais do que a jornada dele obriga. A única exceção diz respeito ao professor com jornada de 24 horas-aula que leciona em escolas com três turnos diurnos (quatro 
horas de aula para cada turno). Neste caso, o professor precisa cumprir a jornada pelo qual foi contratado. 

Reposição de dias - No caso da convocação para reposição de dias devido à pontes 
de feriados, falecimento de governador, falta de água na escola, feriados e afins, independente da previsão no calendário, a Secretaria de Legislação e Defesa dos associados entende que devem ser consideradas as determinações do artigo 91 da LC 444/85 (Estatuto do Magistério), combinadas com o artigo 10 da LC 836/97 (Plano de Carreira). 
O artigo 91 fala que as aulas que são suspensas em virtude de determinação superior são consideradas aulas dadas. Pois bem, no caso de falta d´água, falta de luz, assalto na escola e afins, fica fácil de entender, porque o professor, sem ter como se opor, acata a decisão do diretor e vai para casa. Pelo artigo 91, esse dia é considerado como se tivesse havido aula. 
No caso de pontes de feriados, idem, porque, a despeito de haver previsão no calendário, a não existência das aulas em um dia que seria útil se deve não a uma vontade do professor individualmente, mas do Conselho de Escola, órgão que, considerando-se o professor, lhe é superior. Esse raciocínio existe ainda 
que o professor componha o conselho de escola. O mesmo com os feriados. 

Orientações - Diante do exposto, a Secretaria de Legislação reforça as seguintes orientações: o professor que receber falta por não comparecer às aulas aos sábados deve solicitar, através de requerimento, a retirada dessa falta. Com o indeferimento, pode ingressar com mandado de segurança. 
No caso do comparecimento, o docente pode requisitar pagamento de serviço extraordinário, em ação ordinária. 
Cabe ressaltar, no entanto, que em ambas situações quem resolverá a pendência é o Poder Judiciário. No caso de derrota no mandado de segurança, o professor permanecerá com a falta, podendo prejudicar licenças prêmios e afins. No caso da ação ordinária para cobrar o serviço extraordinário, o professor poderá ter que pagar honorários advocatícios. 
Para os professores que tencionam ingressar com ações visando o pagamento de serviço extraordinário, em virtude de, na maioria dos casos, se tratar de necessidade que ocorrerá durante todo o ano (especialmente em escolas cujo calendário já traga aulas aos sábados), orientamos a requerer o pagamento do serviço extraordinário em relação a cada um dos comparecimentos ao serviço. Diante dos indeferimentos, deve guardá-los até o final do ano, para que possamos fazer uma ação com repercussão econômica mais significativa. 

Diretoria da APEOESP
http://www.apeoesp-bs.org.br/imagens/upload/documento101.pdf 

12 de dez. de 2012

Delete

Postado por Fernando Assis às 21:51 0 comentários


Delete, ou deletar no português é uma palavra interessante, que inclusive está presente já faz um bom tempo nos computadores.Quando existe algo nele, que não serve mais ou que está apenas atrapalhando, a tecla delete está ali para fazer seu papel(e que papel, imagine quanto lixo não estaria no computador sem essa tecla ''milagrosa'').Na vida diária também é assim, se percebemos que a pessoa que está em nosso ''desktop'' é um arquivo que não nos interessa, basta deletarmos de nossa vida.Isso não significa desrespeitar, brigar, etc...e sim sermos sinceros e escolhermos não partilhar nossa vida com determinadas pessoas.O respeito é essencial, mas partilhar a vida e com a vida de todos, é uma opção que não desejo seguir.Afinal a minha vida é muito pulsante, pra eu ter arquivos tão mortos.Pense melhor ao escolher os arquivos para download, se não te interessar, deixa ele ali pra outra pessoa que possa se interessar :)
 

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